Simpático este número 12. Sempre foi. E lá vai ele, embora. Mas ficam os aprendizados: aprendi mais sobre o amor, sobre as pessoas, sobre mim mesma. Lições de vida e a constatação de que quanto mais os anos passam, mais simples fica a vida. Íntima de mim mesma.
Agora vá, 2012. Fecha o ciclo.
Então eu já sei: "o vendedor de flores ensina os seus filhos a escolher seus amores."
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domingo, 30 de dezembro de 2012
domingo, 22 de julho de 2012
Sábia Cecília
Gargalhada
Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
- e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.
Homem vulgar! Homem de coração mesquinho!
Eu te quero ensinar a arte sublime de rir.
Dobra essa orelha grosseira, e escuta
o ritmo e o som da minha gargalhada:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Não vês?
É preciso jogar por escadas de mármores baixelas de ouro.
Rebentar colares, partir espelhos, quebrar cristais,
vergar a lâmina das espadas e despedaçar estátuas,
destruir as lâmpadas, abater cúpulas,
e atirar para longe os pandeiros e as liras...
O riso magnífico é um trecho dessa música desvairada.
Mas é preciso ter baixelas de ouro,
compreendes?
- e colares, e espelhos, e espadas e estátuas.
E as lâmpadas, Deus do céu!
E os pandeiros ágeis e as liras sonoras e trêmulas...
Escuta bem:
Ah! Ah! Ah! Ah!
Ah! Ah! Ah! Ah!
Só de três lugares nasceu até hoje essa música heróica:
do céu que venta,
do mar que dança,
e de mim.
sábado, 14 de julho de 2012
Já era
Não sei de quem é este texto. Encontrei-o no facebook, que de vez em quando serve para alguma coisa.
"Mulher não desiste, se cansa. A gente tem essa coisa de ir até o fim, esgotar todas as possibilidades, pagar pra ver. A gente paga mesmo. Paga caro, com juros e até parcelado. Mas não tem preço sair de cabeça erguida, sem “E se”. A gente completa o percurso e às vezes fica até andando em círculos, mas quando a gente muda de caminho, meu amigo, é fim de jogo pra você. Enquanto a gente enche o saco ...com ciúmes e saudade, para de reclamar e agradece a Deus! Porque no dia que a gente aceitar tranquilamente te dividir com o mundo, a gente não ficou mais compreensiva, a gente parou de se importar, já era. Quem ama, cuida! E a gente cuida até demais, mas dar sem receber é caridade, não carinho! E estamos numa relação, não numa sessão espírita. A gente entende e respeita seu jeito, desde que você supra pelo menos o mínimo das nossas necessidades, principalmente emocionais, porque carne tem em qualquer esquina. Vocês nem sempre sabem, mas além de peito e bunda, a gente tem sentimentos, quase sempre a flor da pele. Somos damas, somos dramas, acostumem-se. Mulher não é boneca inflável, só tem quem pode! Levar muitos corpos pra cama é fácil, quero ver aguentar o tranco de conquistar corpo e alma, até o final "
E não é isso?
quarta-feira, 27 de junho de 2012
depois da tarde fria
começa a acontecer. um processo longo, doído. precisa cravar as unhas e arrancar de dentro o que deve sair. flagelo. sangue que flui. o corpo é o leito do rio-sangue. parece natural, porque era constante, desde sempre aquilo aconteceu, no entanto só agora se dá conta da constância sentir, sofrer, sangrar. vai morrer, quer. não pode mais estar sobre o palco. não pode mais representar o asqueroso papel. e anestesiada, limpa e curada, voltará a ser essência e no leito seco de sangue, o rascunho daquilo de que é feita.
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Amor? Não.
Sabe qual é a bola da vez? Um bom moleton.
E tem mais: uma colher de brigadeiro, uma cama quentinha e uns filmes na TV.
E tem mais: uma colher de brigadeiro, uma cama quentinha e uns filmes na TV.
quinta-feira, 7 de junho de 2012
Limpe esta poeira
Ela precisa que ele a reconquiste. De outra forma não haverá como prosseguir, não ao lado dele. Tudo o que ela almejava quando dia após dia sonhava com ele está perdido em algum lugar escuro e empoeirado.
sexta-feira, 11 de maio de 2012
O chão é frio demais
Ela está novamente no chão. Agora não sabe como ficar de pé. Não há ninguém ali que possa ajudá-la e se houvesse como pedir auxílio? Ela não acredita mais. Ela não quer mais acreditar. Então, fique aí. Não seja perceptível e só se levante quando estiver curada. Autocura.
terça-feira, 8 de maio de 2012
Nasceu!!!!!!
Da concepção ao parto, nada mais que vinte dias. E hoje finalmente deu à luz uma grande mentira.
domingo, 8 de abril de 2012
Verdade
Ela sabe que a verdade está bem perto. Uma presença que carrega medo e esperança. Não sabe ainda o que será. Mas tem certeza de que o portal está aberto e que de uma forma ou de outra terá que passar por ele. O que é hoje, não será nunca mais.
sexta-feira, 23 de março de 2012
Resposta a [untitled]
Eu também, Patrícia Sampaio, estou farta de pessoas que se esquivam da vida, das pessoas e da verdade.
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sábado, 21 de janeiro de 2012
Cimenta tudo, homem irresponsável
Odeio pessoas que cortam árvores e sinto muito por nós, seres humanos, que diante da depreciação da vida não manifestamos nossa indignação.
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