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quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A porta está aberta

O vento começa a soprar de forma diferente. E isso acontece porque é preciso. É preciso deixar o que deve ir embora, ir de vez. E de repente é isso que aos poucos está acontecendo. Há ainda a velha angústia. Um friozinho na barriga e uma dor no peito. Romper com o que estava estabelecido não é simples. Esperar pacata e submissamente não faz parte dos planos, nunca fez. E por isso o que se espera é uma tomada de posição. Se é para ir, que seja breve, sem alardes, sem mágoas, sem culpas. Que seja longe dos olhos também. Que amanhã, ao acordar já não exista mais nada. E que o tempo seja veloz e transforme tudo em lembrança remota, retrato velho e apagado, disco arranhado, livro sem capa, como tantas vezes já fez. E que o futuro seja promissor e muito leve.

domingo, 21 de novembro de 2010

Palavras ao vento

Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
Ando por aí querendo te encontrar
Em cada esquina paro em cada olhar
Deixo a tristeza e trago a esperança em seu lugar
Que o nosso amor pra sempre viva
Minha dádiva
Quero poder jurar que essa paixão jamais será
Palavras apenas
Palavras pequenas
Palavras, momento
Palavras, palavras
Palavras, palavras
Palavras ao vento
Palavras apenas
Apenas palavras pequenas
Palavras

* composição de Marisa Monte

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Sempre acreditou que na vida se colhe o que se planta. Não estava errada não. De repente a vida cobra. E nessa hora não vale reclamar. O melhor é procurar por moedinhas no fundo da bolsa. Ela está atrás de moedinhas que paguem a sua conta. Espera liquidar a dívida rapidamente para poder colocar de pé o seu castelo de sonhos. Olha para tudo que está partido e jogado pelos cantos.  Ainda não avistou o pontinho de luz. Talvez o medo esteja sobre seus olhos como uma venda.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Sabe que o que parecia morto agora é chama ardente e o fim se tornou começo.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

e hoje ela entendeu muita coisa porque um anjo cruzou o seu caminho

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

mulherzinha sim!

Quer receber flores,
Quer ser mimada,
Quer ser cultivada!
Vai esperar, de agora em diante, que abram a porta do carro, mesmo que seja ela a motorista.
Vai esperar que puxem a cadeira e que paguem a conta.
Vai esperar por telefonemas, e-mails e torpedos de amor.
Vai esperar por um jantar romântico e luz de velas.
Vai esperar pela lua-de-mel, que nunca teve.
Vai esperar pela viagem especial.
Vai esperar pelo filho, fruto do amor.
Vai esperar para compartilhar a vida.
Vai esperar para doar na mesma proporção em que recebe.
Vai esperar por um amor que exista por ela e para ela.
Vai esperar... para ser feliz.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

saber que dói não é sentir a dor

É claro que não seria bom. e ela sabia disso. sabia que doeria. mas uma coisa é saber que dói, outra coisa é sentir a dor. por uma estranha razão os olhos agora vivem marejados.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Insônia

Noite intranquila de pensamentos amargos. Aconchego sem sentido, travesseiro quente, relógio que não para. Movimento na rua, já é manhã.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

lágrimas

Naquele momento havia apenas a metade dela. E parecia a metade mais triste.